A ORELHA DE ABANO DO BEBÊ É NORMAL?
Sabe aquele bebezinho que, embora seja lindo demais, tem umas orelhinhas pendentes? E você fica se perguntando se ele será assim para sempre e se isso é normal. Existem muitos mitos e verdades sobre orelha de abano do bebê, veja quais são alguns deles. A verdade é que a orelha de abano se manifesta entre 2% e 5% da população, o que é um número relativamente pequeno, mas que incomoda muito as crianças, estimulando até mesmo o bullying.
No entanto, o que caracteriza as orelhas de abano é quando o seu tamanho realmente foge da normalidade, sendo que esse fator pode se mostrar de formas diferentes. A orelha normal tem uma curvatura que segue e, na parte de cima, se divide em duas cristas. Quando tem um plano só, ou seja, a bordinha da orelha não faz a curva e não termina nas duas cristas, é uma orelha de abano.
Outra definição é quando ela cresce na concha, isto é, na parte de cima. Existe outra situação, ainda, quando a orelha se afasta da cabeça na região posterior. É mito que as orelhas de abano sejam causadas por questões genéticas, no entanto, como acontece com o nariz ou as mãos, elas podem ser semelhanças de certa forma dentro da mesma família.
Mesmo não sendo genético pode ter uma questão de hereditariedade. No entanto, é sempre preciso ter os primeiros casos na família. Além disso, existem alguns mitos sobre tratamentos, como os de usar faixas e mesmo colocar as orelhas com cola. Mesmo que não provoquem malefícios também não funcionam, apenas a cirurgia – essa é uma das verdades sobre as orelhas de abano.
Saiba tudo sobre orelha de abano do bebê
Para reverter as orelhas de abano, o procedimento que funciona é a Otoplastia, tendo como objetivo corrigir um defeito na estrutura das orelhas presente desde o nascimento e, com o crescimento da criança, se torna visível. A cirurgia também funciona para corrigir as orelhas deformadas por causa de lesão.
A Otoplastia, portanto, deixa as orelhas com uma forma mais natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face.Outro mito é que a cirurgia possa ser feita em crianças muito pequenas, o melhor é que o procedimento ocorra apenas após ela completar sete anos. Até essa idade, a criança está ainda com a orelha em desenvolvimento, chegando ao seu tamanho e formato.
Mesmo adultos podem realizar o procedimento, o que é mais comum. Quanto à anestesia, ela varia, podendo ser geral ou local. Isso vai depender da idade do paciente, pois em crianças pequenas pode ser melhor a anestesia geral.
Já o pós-operatório é delicado, pois é normal que a orelha sangre, apresente hematomas e machucados, o que é resultado do uso da faixa de compressão. A criança operada terá que fazer uso de analgésicos e anti-inflamatórios. É verdade também que podem ocorrer infecções, porém, são raras.
E então, agora você já pode conferir se as orelhinhas do seu bebê são normais ou podem ser corrigidas antes que ele cresça!